palavras chave: banda sonora: unidades semióticas temporais; modalidades musicais; símbolos, índices e ícones sonoros; "espaços" cinematográficos

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sugestões

Olá! Aguardo sugestões de filmes que achem interessantes ver (e ouvir!) tendo em mente a ideia da música como criadora de significados relevantes para a percepção de espaços interiores (dentro da personagem), exteriores, transcendentes, superficiais, oníricos,... Bem sei que o termo espaço ainda não está bem esclarecido, mas tentarei fazê-lo em breve.

Bem-hajam, desde já!


10 comentários:

Anónimo disse...

Já qualquer um pode comentar. Desculpem antes não dar... Helder

Anónimo disse...

A 26 de Novembro já é possível fazer a análise "musiespacial" do MILK, mas.... só indo aos EUA... Aqui pelo sudoeste da Península Ibérica teremos de aguardar mais um pouco.
Um "cheirinho" do que promete este novo filme em:

http://sound--vision.blogspot.com/2008/09/milk-penn-van-sant.html

Sal disse...

Bem vindo à blogosfera.
Os clássicos filmes de Eisenstein, com música de Prokofiev não estariam já na linha deste teu tema? Não sei. Se calhar estou a dizer algo absurdo. Mas parece-me.
beijinhos

Jubylee disse...

Olá! Ideia interessante para um blogue. :)

Eu também oiço bastantes bandas sonoras. Uma que estou a ouvir muito de momento é a do filme "Batman Returns" que acho que se encaixa nesse teu repto. Ultimamente tenho andado a ver os filmes de Darren Aronosfky em que as bandas sonoras de Clint Mansell são bastante interessantes nesse género de análise penso eu.

**

Anónimo disse...

http://movies.nytimes.com/person/235045/Darren-Aronofsky

Desconhecia este realizador. Obrigado pela dica! Vou ver se há cá no videoclube; felizmente tem mais oferta do que me parece que é o normal, mesmo em sitios maiores (M-o-Novo é cidade mas nem parece...). É também realizador da série "Lost"? Parece que apostará muito na música como símbolo e utilizará o "ethos" (carácter geral) da música para situações específicas (espaço exterior?); mas vou ver (e ouvir)!

Quanto ao Prokofiev nos filmes de Eisenstein apatece-me confirmar se realmente é tanto o paralelismo (como dizem alguns) e não tanto o contraponto - termo usado pelo Eisenstein - com a imagem.
Lembrei-me de uma coisa: Alguém conhece a experiência do KUBIK a musicar filmes antigos? Vi uma vez e pareceu-me que não consegue (?) nunca ter subtilezas que permitam explorar estes "espaços" de que tenho tentado falar.

Obrigado outra vez! Helder

Jubylee disse...

Não sabia dessa experiência do Kubik...mas a ideia é interessante no mínimo - mesmo que tenha saído falhada

Stalker disse...

Olha, Helder, vou avançar numa direcção que não faço ideia se é o que tu pretendes. O meu realizador de cabeceira desde há uns 10 anos, é o Andrei Tarkovsky. A música (talvez seja melhor falar no som) tem, na maior parte dos filmes dele, uma função que ultrapassa muito a ideia de leitmotiv ou a de reforço/complemento das personagens. É muito mais um elemento que é tratado como que fazendo parte da imagem. Por exemplo, tenta ver o filme Zerkalo (Espelho). Vê e ouve com muita atenção. Creio que poderá ser uma experiência interessante, para poderes aprofundar o teu trabalho. Isto, claro, se não o fizeste já, ou se te interessar.
Abraço e bom trabalho!

Anónimo disse...

Olá,

Ontem revi no cinema um filme chinês que se chama "Yi Yi" realizado pelo já falecido Edward Yang.

Onde a música, em momentos chave, tem um papel importante em tentar explicar "a parte invisível" das coisas que nos rodeiam e das relações com os outros.

Recomendo vivamente.
Link do IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0244316/

abraços,
pedro

HFG disse...

Obrigado pelas dicas. Ainda não encontrei esses filmes. Uma amiga sugeriu e até me deixou aqui uma cópia do "Expiação". Vou ver para já esse com atenção. Alguém mais achou piada à música?

Jubylee disse...

Gostei bastante das bandas sonoras que o Dario Marianelli compôs tanto para o "Atonement" como para o "Pride and Prejudice". Fazes bem em vê-lo.